terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Trabalho de Yorima




Yorima o supervisor do desencarne.
A busca do Homem pela cura das doenças vem já desde a Idade Média, e com a pretensão de se tornar Deus, de experimentos através da Alquimia, na intenção de descobrir o elixir da vida eterna. Todavia, diante deste grande avanço científico devemos parar e refletir: pois, o homem chegou até a decifrar o código genético, mas não conseguiu ainda decifrar o código espiritual que é realmente o segredo para curar todos os males da humanidade. Mas infelizmente ou felizmente, deste segredo só Deus tem o código, fazendo os seres humanos de nosso planeta encarnar e desencarnarem num corpo de moléculas agregadas e perecíveis (corpo físico), quantas vezes forem necessárias a sua evolução. Já pensou se os homens tivessem esse poder? Certamente iriam elitizar só deixando nascer quem eles quisessem com um padrão embasado nos moldes dos ricos.

E são estes dois extremos, Encarne (vida física) e Desencarne (morte física). No estudo sobre a regência dos Sagrados Orixás, percebemos que Yorima ou Omulú recebeu de Deus a tarefa de supervisar como, O Orixá da Transformação esse processo referente à ao encarne e desencarne temos assim em yorubá > Omo = filho, Lu = Senhor. Omulú será, então, filho do Senhor Obaluayê ou para alguns, inclusive eu que o considero como o irmão de, não como filho.

Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, por alguns recebe o nome de Yorima ou Obaluayê (em yorubá > Oba = rei, Lu = Senhor, Ayê = terra). Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que ajudam a preparar os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças. Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem. Em Umbanda-Esotérica Yorima é associado a Capricórnio e Aquário, como também a Saturno e Urano. Mas na visão da Umbanda-Astrológica, não percebo esse orixá ligado o similar apenas a essas forças e sim tenho por certo que essa Vibração pode ser percebida em outros pontos do mapa. Um exemplo disso é o a atuação dele através do signo de Virgem e da Casa 6. isso é possível não só porque esse signo rege a saúde, mas porque Urano um dos planetas identificados como Vibração Astral de Yorima é a Oitava Superior de Mercúrio, sendo este o regente natural da Casa 6 e de Virgem.
Yorima também pode ser identificado com o signo de Peixes e a Casa 12 sendo ambos pertencentes ao mesmo eixo da Casa 6 e do signo de Vigem. A partir daí podemos perceber a ação desse orixá, nos dois mundos (físico e espiritual), atuando não só na saúde física, mas também psicológica.
Nessa tarefa ele é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omulú, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata, cordão fluídico), que ligam o corpo astral ao corpo material.

Os comandados de Omulú, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós-morte física (hospitais, cemitérios, necrotérios); envolvendo estes lugares com poderoso Campo de Força Fluídico-Magnético, a fim de impedir que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico, do tônus vital e do éter sanguíneo dos corpos físicos em vias de falecerem ou já falecidos.

A poderosa Irradiação ou Linha de Yorima/Omulú se faz representar aqui no plano terrestre, especificamente nos terreiros, nas formas fluídico-perispirituais que conhecemos ao contrário do que afirmam alguns poucos desinformados. São Caboclos (as), Pretos (as) - Velhos (as), Crianças e Exus que atuam nesta Linha, identificando-se como nomes tais como Preto-Velho Pai Benedito da Calunga Pequena; Caboclo do Cruzeiro das Almas; Tranca-Rua das Almas; e Mariazinha da Pedra Furada.

Ó bondoso Orixá Meu Cacurucai, bondoso Atotô, Traz um alívio ao filho que sofre, nos hospitais ou num leito de dor; Traz uma cura ao filho sofredor Oh! Zambi ilumina este teu Orixá Oh! Zambi abençoa este teu curador Seu bálsamo cura toda a enfermidade Ele traz a água da Tua bondade. Que essa água traga a saúde, física, mental e espiritual.
Era um velho muito velho, na frente da casa Ele tinha sanza, sanza e velame.
Velame no melunguê.

Saravá Omolu !!! Atotô

MENSAGENS DE UMBANDA


 


Cartas de Gandhara I

Ao professar a sua filosofia, advogar a sua causa, militar na sua religião, a criatura humana deverá viver cada dia de acordo com a doutrina que alberga em sua compreensão, sob pena de cometer heresia.

Acreditar por acreditar, mas divorciar-se do exemplo a ser vivido é puro farisaísmo.
Não há religião superior á outra, não há verdade superior á outra.
Não há doutrina superior á outras doutrinas.
O neófito que inicia seu caminho no rumo das expansões consciênciais, quando não tem por perto dos seus estudos e práticas espirituais, o Instrutor abalizado na experiência, perde-se em conjecturas vazias.

Não se pode perder de vista que as religiões sempre foram estágios para as consciências que trafegam na experiência do despertar, e que cada época trouxe seu Avatar, seu Líder religioso, seu Pensador, e assim a egrégora mental planetária se transforma sempre na direção das ascensões, impulsionando a coletividade, quer sejam de encarnados ou desencarnados, pois que as almas sempre se repetem nas viagens entre os diversos educandários na busca infatigável de aprimorarem-se e sublimarem-se através da provas individuais e coletivas.

Seria uma agressão ir até o jardim de infância e exigir que os infantes ali estagiários assumam as lições da escolástica universitária. E não é a missão do educador espiritual converter as consciências, que se demoram a compreender a convergência espiritual que se processa hoje à luz do dia.

Não faz parte da missão do Manú-Semente converter as raças e migrá-las para outras religiões... Natura non facit saltum!
O que se quer compreender, é que o homem se torne melhor na religião que abraçou.
Se for budista, que viva em si mesmo os exemplos de Sidharta Gautama.
Se for cristão, que se apóie nas práticas de Jesus, e viva Seu evangelho de luz.
Se for hinduísta, que medite nas ilações dos Vedas Sagrados, e pratiquem ahimsa.
Se for xintoísta, que exercite as virtudes morais de seus códigos de condutas.
Se for espiritista, que eduque-se, vivenciando as práticas kardecistas.
Se for umbandista, que viva o seu dia á dia de acordo com as vibrações salutares de seus Orixás.
Se for evangélico, adventista, batista, salvacionista, maçon, rosa-cruz, ou ateísta, que seja um exemplo de ser humano, esforçando-se no sentido de tornar melhor a sociedade, através do respeito e cordialidade, fraternidade e solidariedade, com humildade.
Que importa se estamos no pagode, na igreja, no templo, no centro espírita, no terreiro, no ashram, no monastério, na loja, no eremitério, quando nossa alma unificada em vibrações de simpatia universal busca o Mesmo e Único Deus Imanente, Transcendente, Onisciente?
Que importância tem para as Divindades a nossa religião, se elas, as Entidades de Luz são puro amor, e não são à favor do separatismo doentio dos homens?
Todas as religiões vieram da mesma Fonte, mas em épocas diferentes, conforme a maturidade dos homens.
Mahavir, Zarathrusta, Maomé, Gandhi, Jesus, Krishna, Buda, Zoroastro, Confúcio, Lao Tse, ou Caboclo das Sete Encruzilhadas, são todos Irmãos nossos, cuja origem se perde na noite profunda do cosmos, e todos vieram cumprir uma missão especial em favor de nosso entendimento espiritual, nos proporcionando abranger o horizonte do conhecimento oculto, cada um em sua época e de acordo com o nível de evolução das raças.
Todos Eles foram humildes.
Todos Eles ensinaram o perdão.
Todos Eles estimularam a virtude do Amor incondicional.
Todos Eles incentivaram a paz.
Todos Eles insistiram em nos chamar de irmãos.
Por quê então o orgulho, a vaidade, a arrogância, a prepotência, o desprezo, a presunção?
Quais destes Mestres nos ensinou a sermos mesquinhos?
Irmãos meus, amigos meus, “Nihil sub sole novum...”
Ainda que venham outras e novas doutrinas, trazidas da Fonte dos Avatares, a nossa urgente necessidade de todos os tempos é tão antiga quanto O Pai Celestial, porém não é um mistério. O “amavi-vos uns aos outros” eternizado por Jesus Cristo deve ser sempre a flâmula a tremular no céu de nossas consciências! Deve ser sempre o grito divino ecoando em nossos corações, á nos convocar para a re-união e para a convergência planetária, sem importar a nossa visão fragmentada da verdade, e sem nos excluir por causa de diferenças religiosas.
Estamos a favor da causa maior, operando em nome de Deus? Ou estamos usando a religião como um trampolim da nossa vaidade e do nosso orgulho, a fim de projetarmo-nos aos olhos da sociedade?
E se somos agredidos, mesmo dentro de nossos templos, igrejas, ou terreiros, por adversários, visíveis e invisíveis, se sofremos ataques de Entidades trevósas dentro dos limites de nosso espaço sagrado, é por que talvez nossas atitudes não estejam de acordo com os nossos esclarecimentos. Talvez nossas atitudes e nossos comportamentos não estejam em sintonia com os nossos guias. Talvez nossos atos e pensamentos, nossos vícios e inclinações estejam muito aquém dos níveis basilares que nos devemos manter, a fim de suportar a nossa missão e o nosso trabalho como espiritualistas.
Meditemos profundamente.
Invoquemos a Santa Presença, que nos orienta e inspira sempre quando somos honestos conosco mesmos.
E nunca percamos de vista, que o sucesso de nosso trabalho e de nossa missão, por humilde que seja, está em relação direta com a retidão de nosso caráter; está em sintonia com as vibrações de nossos corações. Paz e Luz!
Salve a Sagrada Corrente das Santas Almas do Cruzeiro Divino!
Salve a Corrente Astral de Umbanda!
Om Shanti Om!
Aranauam!
Saravá fraterno!
Gandharananda Shanti.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

vizitem tambem:

http://povodearuanda.wordpress.com/2007/06/22/quer-ser-parceiro/