segunda-feira, 23 de abril de 2012
V. ORAÇÃO COM A ESPADA DE OGUM EM PUNHO
Oh! Glorioso Guerreiro São Jorge, eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Vossa Espada de Luta, venha cortar todo mal e principalmente (faz o pedido). Com a força do teu poder de defesa, eu me coloco na proteção do teu escudo, para combater o bom combate contra todo mal ou influência negativa que estiver em meu caminho. Amém.
São Jorge Cavaleiro, guiai-me. São Jorge Guerreiro, defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me.
saravá irmãos salve pai OGUM
terça-feira, 10 de abril de 2012
copiada do blog? umbanda caminhos fa fé
HISTÓRIA DA UMBANDA
No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava endemoniado.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"
Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?
_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
_"O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:
_"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto" ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:
_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:
_"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"
No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.
Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:
"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."
Após insistência dos presentes fala:
"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:
"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".
No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.
A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.
Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:
"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".
No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava endemoniado.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"
Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?
_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
_"O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:
_"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto" ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:
_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:
_"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"
No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.
Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:
"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."
Após insistência dos presentes fala:
"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:
"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".
No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.
A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.
Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:
"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".
sábado, 17 de março de 2012
Oração as Chagas do Ombro de Jesus
Perguntando São Bernardo ao divino Redentor,
qual era a dor que sofrera mais, e desconhecida dos homens: Jesus lhe respondeu:
"Eu tinha uma chaga profundíssima no ombro sobre o qual carreguei minha pesada cruz:
essa chaga era mais dolorosa que as outras.
Os homens não fazem dela menção, porque não a conhecem.
Honra pois, essa chaga a farei TUDO o que por ela me pedires".
Oração:
Ó amante Jesus, manso cordeiro de Deus, apesar de ser eu uma criatura miserável
e pecadora vos adoro e venero a chaga causada pelo peso de vossa cruz,
que dilacerando vossas carnes, desnudou os ossos de vossos Ombros Sagrados
e da qual vossa Mãe dolorosa tanto se compadeceu. Também eu, ó altíssimo Jesus,
me compadeço de vós e do fundo do meu coração vos louvo, vos glorifico,
vos agradeço por essa chaga dolorosa de vosso Ombro em que quisestes
carregar vossa Cruz por minha salvação.
Ah! pelos sofrimentos que padecestes e que aumentaram o enorme peso
de vossa Crus vos rogo com muita humildade: tende piedade de mim,
pobre criatura pecadora, perdoai os meus pecados e
conduzi-me ao céu pelo caminho da Cruz.
qual era a dor que sofrera mais, e desconhecida dos homens: Jesus lhe respondeu:
"Eu tinha uma chaga profundíssima no ombro sobre o qual carreguei minha pesada cruz:
essa chaga era mais dolorosa que as outras.
Os homens não fazem dela menção, porque não a conhecem.
Honra pois, essa chaga a farei TUDO o que por ela me pedires".
Oração:
Ó amante Jesus, manso cordeiro de Deus, apesar de ser eu uma criatura miserável
e pecadora vos adoro e venero a chaga causada pelo peso de vossa cruz,
que dilacerando vossas carnes, desnudou os ossos de vossos Ombros Sagrados
e da qual vossa Mãe dolorosa tanto se compadeceu. Também eu, ó altíssimo Jesus,
me compadeço de vós e do fundo do meu coração vos louvo, vos glorifico,
vos agradeço por essa chaga dolorosa de vosso Ombro em que quisestes
carregar vossa Cruz por minha salvação.
Ah! pelos sofrimentos que padecestes e que aumentaram o enorme peso
de vossa Crus vos rogo com muita humildade: tende piedade de mim,
pobre criatura pecadora, perdoai os meus pecados e
conduzi-me ao céu pelo caminho da Cruz.
Oração para Cura Física
Senhor Jesus, creio que estás vivo e ressuscitado.
Creio que sempre falas comigo pela Palavra;
creio que estás presente realmente no sacramento do altar para me alimentar;
creio que respondes as orações de todos os que te buscam de coração.
Eu te louvo e adoro. Te rendo graças, Senhor, por teres vindo por amor de mim,
como Pão vivo descido do céu. Tu és a plenitude da vida, em ti ninguém é esquecido,
de ti vem o perdão, a paz e a saúde.
Visita-me com o teu auxílio, e renova-me com o teu poder.
Tem compaixão de mim e abençoa-me em todas as minhas necessidades.
Cura-me, Senhor Jesus.
Cura-me em meu espírito, dando-me vitória diante do pecado.
Cura-me em minhas emoções,
fechando as feridas das minhas mágoas, frustrações, rancores ou ódios...
Cura-me em meu corpo, devolvendo-me a saúde física.
Hoje, Senhor, te apresento com total confiança a(s) minha (s) doença(s):...
(diga o nome da sua(s) doença(s)) e te peço cura-me completamente,
como curaste os doentes que te procuravam quando estiveste aqui na terra.
Eu creio como promete a Palavra:
"Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro,
para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para justiça.
Por fim, por suas chagas fomos curados (1Pdr 2,24)."
Estou seguro do teu amor por mim, e mesmo antes de ver os resultados da minha oração,
eu te digo com fé: Obrigado, Senhor Jesus, pela bênção que já estás derramando em meu favor.
Creio que sempre falas comigo pela Palavra;
creio que estás presente realmente no sacramento do altar para me alimentar;
creio que respondes as orações de todos os que te buscam de coração.
Eu te louvo e adoro. Te rendo graças, Senhor, por teres vindo por amor de mim,
como Pão vivo descido do céu. Tu és a plenitude da vida, em ti ninguém é esquecido,
de ti vem o perdão, a paz e a saúde.
Visita-me com o teu auxílio, e renova-me com o teu poder.
Tem compaixão de mim e abençoa-me em todas as minhas necessidades.
Cura-me, Senhor Jesus.
Cura-me em meu espírito, dando-me vitória diante do pecado.
Cura-me em minhas emoções,
fechando as feridas das minhas mágoas, frustrações, rancores ou ódios...
Cura-me em meu corpo, devolvendo-me a saúde física.
Hoje, Senhor, te apresento com total confiança a(s) minha (s) doença(s):...
(diga o nome da sua(s) doença(s)) e te peço cura-me completamente,
como curaste os doentes que te procuravam quando estiveste aqui na terra.
Eu creio como promete a Palavra:
"Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro,
para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para justiça.
Por fim, por suas chagas fomos curados (1Pdr 2,24)."
Estou seguro do teu amor por mim, e mesmo antes de ver os resultados da minha oração,
eu te digo com fé: Obrigado, Senhor Jesus, pela bênção que já estás derramando em meu favor.
oração das almas
Esta oração destian-se a pedir ajuda em qualquer caso de desepero.
Almas santas e benditas, abençoadas
de Deus e das três pessoas da
santíssima trindade, vós fostes
como eu, e eu coo vós, nem mais
nem menos. Assim, fazei o que vos peço.
[ Neste momento fazer o peido do que se quer conseguir ]
Rogo a Deus pelas almas dos aflitos e
desesperados, aqueles que morreram
afogados, com sede e fome,
e aqueles que morreram queimados e
degolados. Rogo a Deus e ao divino
espírito Santo, que lhês dêem luz,
e alguma destas almas, que estiver
perto de ver a face de Deus,
Vinde a mim falar e dizer bem claro,
isto que vos peço.
[ Neste momento, fazer novamente o pedido que se quer conseguir ]
Que eu Rogarei a Deus por vós.
Vinde sem estrondo e sem alvoroço,
comigo falar em sonho, os poderes
de Deus pai, Deus filho e Deus espírito
santo, vos peço que façam meu pedidos por aquelas palavras da
consagração, assim vos peço que
mande uma destas almas vir,
sem erro nenhum, e bem claro,
comigo falar neste lugar.
No final desta oraçao, reza-se 3 pais nossos, 3 aves maria, 3 glória ao Pai e uma salve
rainha, em intenção das almas
Almas santas e benditas, abençoadas
de Deus e das três pessoas da
santíssima trindade, vós fostes
como eu, e eu coo vós, nem mais
nem menos. Assim, fazei o que vos peço.
[ Neste momento fazer o peido do que se quer conseguir ]
Rogo a Deus pelas almas dos aflitos e
desesperados, aqueles que morreram
afogados, com sede e fome,
e aqueles que morreram queimados e
degolados. Rogo a Deus e ao divino
espírito Santo, que lhês dêem luz,
e alguma destas almas, que estiver
perto de ver a face de Deus,
Vinde a mim falar e dizer bem claro,
isto que vos peço.
[ Neste momento, fazer novamente o pedido que se quer conseguir ]
Que eu Rogarei a Deus por vós.
Vinde sem estrondo e sem alvoroço,
comigo falar em sonho, os poderes
de Deus pai, Deus filho e Deus espírito
santo, vos peço que façam meu pedidos por aquelas palavras da
consagração, assim vos peço que
mande uma destas almas vir,
sem erro nenhum, e bem claro,
comigo falar neste lugar.
No final desta oraçao, reza-se 3 pais nossos, 3 aves maria, 3 glória ao Pai e uma salve
rainha, em intenção das almas
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Jamais desistir |
Nenhum de nós sentirá bem ante as faltas que podíamos ter evitado. No entanto, nesses momentos infelizes, recorramos ao amor que devemos a nós mesmos. A intolerância e a culpa, a tristeza e a vergonha são efeitos da nossa incapacidade de aplicar o auto-amor. A cobrança e a severidade são os frutos amargos da sementeira que realizamos nos descaminhos da irresponsabilidade. O tempo presente, porém, chama-nos para a lucidez moral. Compete-nos o perdão incondicional ante os dissabores com nossas atitudes. Nesses momentos de pessimismo e tormenta interior, pacifiquemo-nos para começar de novo. Começa indagando se algo te impede, definitivamente, de retomar a luta. Depois, ora suplicando a extensão da misericórdia celeste. Muitos erros da caminhada servem para sentirmos quanto ainda somos suscetíveis à queda, e para reconhecermos com mais exatidão a extensão de nossa fragilidade. Em seguida, faça um inventário de tuas vitórias e esforços. Perceberás o valor de continuar a batalha sem tréguas. Após esses passos, retome o trabalho honesto, e o tempo se encarregará do restante. Não existe ascensão espiritual sem tropeços e descuidos. Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz. Ermance Dufaux Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. |
terça-feira, 8 de novembro de 2011
texto estraido da internet:
A Lição de Pai Tomé
História inspirada por Vovó Benta
Médium: Mãe Leni Saviscki
Dirigente do Templo de Umbanda Vozes de Aruanda
Terreiro Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery
Nos atendimentos apométricos, muitas surpresas nos reservam. Enganam-se aqueles trabalhadores que pensam ser suficiente decorar as Leis da Apometria e realizar o trabalho com amor. Constantemente os benfeitores espirituais nos colocam situações, diante das quais percebemos a grandiosidade dessa técnica que aliada ao Evangelho de Jesus, nos torna não somente instrumentos curadores, como também magos manipuladores e trasformadores de energias. Situações outras que nos fazem perceber nossa pequenez diante da grandiosidade do Universo e desses comandantes que nos regem a nível espiritual. Todos os dias, sob todos os aspectos, temos tudo a aprender consolidando a realidade de que estar encarnado nesse abençoado planeta-escola, é uma oportunidade a qual não podemos desdenhar.
Naquela noite, após o atendimento normal da agenda, apresentou-se um espírito pedindo oportunidade para nos contar sua história. Estava acompanhado por um preto velho, o qual já conhecíamos pois era trabalhador da Casa. Pelo cordão brilhante que saía de sua nuca, deduzimos tratar-se de um ser encarnado em desdobramento do sono o que imediatamente suscitou dúvidas em nossa mente acostumada a tudo interrogar.
– Como poderia alguém encarnado estar ali presente se não havíamos solicitado pelos costumeiros "pulsos energéticos" o seu desdobramento? Captando a dúvida, o bondoso preto velho nos assegurou de que ele não vinha para atendimento, e sim, sob sua tutela para nos trazer aprendizado. Ligado ao médium, o nosso amigo iniciou sua narrativa:
"Encarcerado dentro de um corpo frágil e adoentado, além da idiotia que me acomete no físico, sou uma espécie diferente aos olhos dos que passam pela rua e me vêem sentado na porta de minha casa.
"Encarcerado dentro de um corpo frágil e adoentado, além da idiotia que me acomete no físico, sou uma espécie diferente aos olhos dos que passam pela rua e me vêem sentado na porta de minha casa.
- Coitado! Seria melhor morrer- É comum ouvir esta frase. Ou então, a mãe passando com o filho pela mão, naturalmente manifesta:
- Meu filho, se você não obedecer, vou te entregar para aquele homem feio.
Outras vezes, mulheres grávidas evitam olhar-me para que seus bebês que foram projetados perfeitos e saudáveis, não venham a ser iguais a esta bestialidade humana.
Minha consciência mais profunda está recebendo e percebendo tudo isso, porém presa dentro da cela que eu mesmo criei no passado, não pode reagir. Se sofro com isso hoje? É inevitável. Se me revolto? Não, a minha consciência sabe que é um mal necessário. Nas poucas vezes em que me é permitido "voar" para longe deste corpo eu já tenho caminho traçado. Vou me refugiar nos braços de Pai Tomé. Lá está ele, na sua humilde tenda, cantarolando ou assobiando, enquanto mexe nas suas ervas. Negro velho mandingueiro sabe quando chego, sente minha presença e trata logo de sentar-se em seu toco, acender o pito e com uma risada gostosa inicia a doutrinação. Conversamos por horas a fio e saio de lá me sentindo gente, apesar de tudo. Não sei quando foi a primeira vez que o visitei. Acho que na noite em que minha mãe foi àquele Centro de Umbanda, desesperada pois achou que desta vez a convulsão iria me matar. Ele estava lá, incorporado em outra pessoa e me deu seu "endereço".
Hoje, a cada visita que meu espírito faz ao bom negro velho, algo se modifica no meu corpo físico. Já consegui deixar de babar constantemente, melhorando assim meu aspecto. Até já sou capaz de chorar, sem fazer aquele grunhido horrível, vejam só! Tudo por conta das mandingas de Pai Tomé que por saber de minha verdadeira história, me ajuda com muito amor.
Precisou que eu quebrasse meu orgulho para aceitar tal ajuda, pois estou em colheita de um plantio desastroso. Em encarnação anterior, vivi como feitor de uma rica fazenda e com maldade cobrindo meu coração, além de outras coisas, eu era um verdadeiro matador de aluguel. Cheguei ao cúmulo de fazer filho com escrava para poder vender mestiço nas feiras do porto, como "escravo especial". Hoje estou tendo essa benéfica oportunidade e mesmo encarcerado num corpo limitado, com uma mente debilóide, de cor negra, aspecto físico sem nenhum atrativo, servindo de modelo do ridículo para muita gente, estou aprendendo que tenho muito mais do que mereço.
Um dia desses, chorei muito quando Pai Tomé me fez relembrar quem foi ele naquela minha desastrosa encarnação, e por momentos me senti muito mal, vindo a ter fortes convulsões no físico. Não fosse o bom velho me chamar à realidade, teria desencarnado para fugir...
Ele foi naquele passado um "mestiço especial" que eu vendera como escravo.
Não há nada mais doloroso do que a fúria de um remorso. Dores ou limitações físicas, são um pequeno nada para uma encarnação, diante de lembranças de nossos plantios infames. Pai Tomé, entre outras coisas me ensina o auto-perdão e sobre a bondade divina em nos dar um corpo físico aliado ao esquecimento. Mas me ensina também que esse "esquecimento" não pode servir como desculpa para novos erros. Por isso, somos levados em espírito durante o sono para verificarmos certos pontos que precisam ser revistos em nossa história. Ele me diz que nem sempre lembramos do aprendizado sonambúlico, mas que ele está registrado à nossa disposição, para uso em momentos propícios.
Me restam alguns anos ainda nessa vida, porém nem a dor, a pobreza e o desleixo de meus familiares é pior do que imaginar voltando sem ter expurgado esse lixo todo que agreguei no meu corpo espiritual. Quero a renovação e se essa me custa tanto, sei que o preço fui eu mesmo que estipulei. Nada me foi imposto.
Colheitas... de um plantio impensado. Apenas colheitas!
Após despedir-se agradecido, aquele menino voltou ao seu corpo físico que dormia no leito pobre onde nascera, deixando-nos emocionados e calados. Todos retornamos aos nossos lares pensativos, refletindo sobre o que ouvíramos naquela noite.
Em ocasião posterior, o caso foi comentado e alguém nos propôs que deveríamos solicitar ao Pai Tomé um atendimento apométrico para o menino, uma vez que estando encarnado, isso possibilitaria uma melhora dos sintomas físicos. Com as técnicas decoradas, já deduzimos que tratando seu Corpo Astral, por ser ele o Modelo Organizador Biológico, poderíamos quem sabe, melhorar sua aparência. No final do debate, antes do encerramento sentimos forte cheiro de ervas e imediatamente Pai Tomé apresentou-se através de um médium e nos esclareceu:
- "Pai velho admira e abraça os filhos pela boa vontade demonstrada em auxiliar o meu menino. Mas posso afirmar que a tentativa seria muito proveitosa em espírito renitente na aceitação do resgate cármico a que se impôs, o que não acontece com ele. Como viram, meu menino está espiritualmente lúcido e aceitando a colheita. Seu Corpo Astral, por ser constituído de matéria moldável, foi plasmado em encarnação anterior por seus próprios atos insanos. Sempre é assim meus irmãos. Enquanto na carne, nossos atos e pensamentos modelam a nova encarnação, além de nos conduzir no após morte para estância de luz ou trevas. Deus não castiga ninguém, disso sois sabedores, Ele apenas nos deu o livre-arbítrio e todas as oportunidades de escolhas nos são colocadas à frente durante uma vida. Não nos faltará assistência espiritual e mesmo que seja através da dor, o expurgo se faz necessário para drenar do agregado espiritual os ácidos ali impregnados.
Nossos pensamentos modelam o nosso futuro Corpo Mental, nossas emoções o Corpo Astral e assim quando reencarnamos trazemos gravados em nossos átomos aquilo que precisa ser melhorado. Por isso surgem as dificuldades a serem vencidas, e não haveria mérito se aqui estivéssemos só para sofrer sem que isso trouxesse alguma lição e aprendizado. Essa drenagem se dá através do nosso Corpo Etérico que intermediando o Corpo Físico e o Corpo Astral, atua como usina recicladora através do trabalho dos nosso Chácras, repassando para o Corpo Físico que age como mata-borrão. Todas as doenças, sejam físicas ou psíquicas nada mais são que limpeza de nosso corpo espiritual como um todo. Por isso aconselho os filhos dessa Seara para que sempre respeitem as leis em qualquer atendimento ou ajuda a que forem induzidos. Procurem sempre verificar se existe interesse e vontade em receber essa ajuda da apometria, seja pela pessoa necessitada se essa estiver consciente, ou por parte de familiares quando esse estiver incapacitado de raciocínio próprio, para que não ultrapassem a barreira do livre-arbítrio, contrariando assim as Leis Divinas. Sois sabedores que Apometria é manipulação energética, portanto "magia". E magia é coisa séria meus filhos, assim como ela nos dá o poder de provocar uma modificação na matéria, através do poder mental, sendo regida pela lei da causalidade produzirá sempre um efeito, seja imediato ou tardio. Existem coisas no Universo de meu Deus que podem e devem ser mudadas, mas sempre respeitando a vontade e exigindo esforço próprio de cada criatura ligada ao fato. A oportunidade de ajuda que nos faculta a Apometria vem trazer alento e apressar a evolução dos homens acomodados que estão no ir e vir na carne, e que embora alertados constantemente pela dor torturante, tardam em realizar as mudanças. Porém, esse "poder" está sujeito e deve sempre ser colocado à luz da razão, nunca querendo realizar "milagres" que possam comprometer o trabalho laborioso do grupo, adquirindo com isso um carma coletivo. O equilíbrio e a compreensão de limite, aliados à sabedoria e o amor serão os temperos que farão sempre com que os filhos possam auxiliar sem se macular."
Mais uma vez a lição do bom amigo espiritual colocada com tanta humildade e sabedoria, fez com que vários membros do grupo que ainda tinham preconceito com a presença dos pretos velhos nos trabalhos apométricos, repensassem sobre isso.
quarta-feira, 20 de julho de 2011

Voltando no tempo, durante o período colonial brasileiro, as grandes potencias européias da época subjugaram e escravizaram negros vindos de diversas nações africanas, transformando-os em mercadorias, seres sem alma, apenas objetos de venda de trabalho.
Nesse mercado, os traficantes negreiros costumavam se utilizar de maneiras diversas para conseguir arrebanhar sua “mercadoria”: chegavam surpreendendo a todos na tribo, separavam, é claro, sempre os mais jovens e fortes. Costumavam buscar os negros nas regiões Oeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por outras mercadorias, como espelhos, facas e bebidas, os que eram cativos oriundos de tribos vencidas em guerra e trazendo como escravos os que eram vencidos.
No Brasil, em principio os escravos negros chegaram pelo Nordeste; mais tarde, também pelo Rio de Janeiro. Os primeiros a chegarem foram os Bantos, Cabindos, Sudaneses, Iorubas, Minas e Malés.
Para a África, o trafico negreiro custou caro: em quatro séculos foram escravizados e mortos cerca de 75 MILHÕES de pessoas, basicamente a parte mais selecionada da população.
Esses negros, que foram brutalmente arrancados de sua terra, separados de suas famílias, passando por terríveis privações, trabalharam quase que ininterruptamente nas grandes fazendas de açúcar da colônia. O trabalho era tão árduo, que um negro escravo no Brasil não chegava a durar dez anos.
Em troca de tanto esforço, nada recebiam, a não serem trapos para se vestir e pão para comer, quando não eram terrivelmente açoitados nos troncos pelas tentativas de fuga e insubordinação aos senhores. Muitas vezes, reagiam a tudo suicidando-se, evitando a reprodução, matando feitores, capitães-do-mato e senhores de engenho.
O que restava ao negro africano escravo no Brasil era sua fé, e era em seus cultos que ela resistia, como um ritual de liberdade, protesto a reação contra a opressão do branco. As danças e cânticos eram a única forma que tinham para extravasar e aliviar a dor da escravidão.
Mas, apesar de toda a revolta, havia também os que se adaptavam mais facilmente à nova situação. Esses recebiam tratamento diferenciado e exerciam tarefas como reprodutores, caldeireiros ou carpinteiros. Também trabalhavam na Casa Grande, eram os chamados “escravosdomésticos”. Outros, ainda, conquistavam a alforria através de seus senhores ou das leis (Sexagenário, Ventre Livre e Lei Áurea). Com isso, foram pouco a pouco conseguindo envelhecer e constituir seu culto aos Orixás e antepassados, tornando-se referencia para mais jovens, ensinando-lhes os costumes da Mãe África. Assim, através do sincretismo, conseguiram preservar sua cultura e religião.
ATUAÇÃO DOS PRETOS VELHOS
Esses são os Pretos Velhos da Umbanda, que em suas giras nos terreiros representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referencia para aqueles que os procuram, curando, ensinando e educando, aos encarnados e desencarnados necessitados de luz e de um caminho a trilhar.
Um Preto Velho representa a humildade, jamais demonstrando qualquer tipo de sentimento de vingança contra as atrocidades e humilhações sofridas no passado. Pretos Velhos ajudam a todos, independente de cor, sexo ou religião.
Em sua totalidade, não se pode afirmar que as entidades que se apresentam nas giras são os mesmos Pretos Velhos escravos. Muitos passaram por ciclos reencarnatórios e podem ter sido em suas vidas anteriores médicos ou filósofos, ricos ou pobres, e, para cumprir sua missão espiritual e ajudar aos necessitados, escolheram incorporar a forma de Pretos Velhos. Outros, nem negros foram, mas também escolheram essa forma de apresentação.(grifo nosso)
Muitos podem estar perguntando: “Mas então os Pretos Velhos não Pretos Velhos?”. A explicação é simples: todo espírito que já alcançou determinado grau de evolução tem a capacidade de descer sob qualquer forma passada, pois é energia pura, a forma é apenas uma conseqüência da missão que vem cumprir na Terra. Podem também, em locais diferentes, se apresentarem como médicos, Caboclos ou até Exu, depende do trabalho a que vêm realizar. Em alguns casos, se tiverem autorização, eles mesmos nos dizem quem são.
MENSAGENS DE PRETO VELHO
A principal cararacterística de um Preto Velho é a de conselheiro; para alguns, são como psicólogos, amigos e confidentes, para outros, são os que lutam contra o mal com suas mirongas, banhos de ervas, pontos riscados, sempre protegidos pelos Exus de Lei.
A figura de um Preto Velho representa a paciência e a calma que todos sempre devemos ter para evoluir espiritualmente, essa é a sua principal mensagem.
Certas pessoa costumam procurar um Preto Velho apenas para resolver problemas materiais, usando os trabalhos na Umbanda para beneficio próprio, esquecendo de ajudar ao próximo. Quanto a isso, esses maravilhosos Espíritos de Luz deixam sempre uma importante lição, a de que essas pessoas, preocupadas apenas consigo próprias, são escravas do próprio egoísmo, mas sempre procuram ajudá-las brincando de “pedir obrigações”. Mas em meio a essas pessoas, sempre haverá os que podem ser aproveitados, que em pouco tempo vestirão suas roupas brancas, descalçarão seus pés e farão parte dos trabalhos de caridade do terreiro. Essa é a sabedoria do Preto Velho, saber lapidar o que há de bom em cada um de nós.
Pretos Velhos levam a força de Zambi a todos que buscam aprender a encontrar sua fé, sem julgar ou colocar pecado em ninguém, mostrando que somente o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, poderá mudar sua vida e seu processo de ciclos reencarnatórios, aliviando os sofrimentos cármicos e elevando o espírito. Assim fortalecem a todos espiritualmente, aliviando o peso do fardo de cada um, e cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente, de acordo com a forma de encarar os acontecimentos de sua vida: “Cada um colhe o que plantou. Se plantares vento, colherás tempestade. Mas, se entender que lutando poderá transformar seu sofrimento em alegria, verá que deve tomar consciência de seu passado, aprendendo com os erros, galgando o crescimento e a felicidade futura. Nunca seja egoísta, sempre passe aos outros aquilo que aprende. Tudo que receber de graça, deverá dar também de graça. Só na fé, no amor e na caridade, poderá encontrar seu caminho interior, a luz e Deus” (Pai Cipriano)
APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
O termo “Velho, Vovô e Vovó, são usados para mostrar sua experiência, pois, quando pensamos em alguém mais velho, entendemos que este já viveu muito mais tempo do que nós, com coisas para nos passar e historias para nos contar através de sua longa experiência. No mundo espiritual isso é bastante parecido, e a característica da entidade Preto Velho é sempre o conselho.
Suas vestes são bem simples e não necessitam de muitos apetrechos para trabalhar, apenas da concentração e atenção de seu médium durante a consulta. Costumam usar cachimbo, lenços, toalhas e algumas vezes fumo de corda ou cigarro de palha.
Sua incorporação não necessita de dançar ou pular muito. A vibração começa com um “peso” nas costas, fazendo com que o médium incline o corpo para frente, sempre com os pés bem fixos no chão. Andam apenas para as saudações ao Atabaque, Conga e Babalorixá. Atendem sentados praticando sua caridade. Raras às vezes alguns mantêm-se em pé.
Sua simplicidade se manifesta em sua maneira de ser e de falar, sempre usando um vocabulário simples. A maneira carregada com que falam é para mostrar que são bastante antigos.
A Linha de Preto Velho possui suas características gerais, mas cada médium tem uma coroa diferente, determinando as diferenças entre osPretos Velhos.
As diferenças ocorrem porque cada Preto Velho trabalha em nome de um Orixá, utilizando a essência de cada força da natureza em sua atividade. Essas diferenças são facilmente percebidas na forma de incorporação.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O que corresponde ao seu orixá
Saudações, cores e os dias da semana para cada orixá
Exú – Mensageiro dos orixás
- Saudação: Laroyê Exú!
- Cores: vermelho e preto
- Dia da semana: Segunda-feira
Ogum – O orixá da guerra, é também ferreiro
- Saudação: Ogunhê
- Cores: azul, verde
- Dia da semana: Terça-feira
Oxóssi – O orixá da caça e rei das matas
- Saudação: Okê arô!!
- Cores: verde, azul
- Dia da semana: Quinta-feira
Omolú/Obaluaiê – O orixá da medicina, deus da varíola
- Saudação: Atotô!
- Cores: marrom, cor palha
- Dia da semana: Segunda-feira
Nanã Buruku – a mais velha dos orixás, primeira esposa de Oxalá, deusa da morte
- Saudação: Saluba Nanã!
- Cores: lilás, roxo
- Dia da semana: Domingo
Oxumaré/Bessen – O orixá da riqueza representado pelo arco-íris e pela cobra
- Saudação: Arroboboi Oxumarê!
- Cores: amarelo e verde
- Dia da semana: Terça-feira
Logunedé – O caçador filho de Oxum e Oxóssi
- Saudação: Olorikim Logun!
- Cores: amarelo e azul
- Dia da semana: Quinta-feira
Iansã – Senhora dos ventos e tempestades
- Saudação: Epahey Oyá!
- Cores: marrom e vermelho
- Dia da semana: Quarta-feira
Xangô – Senhor da justiça
- Saudação: Kao Kabiesilê!
- Cores: vermelho e branco, marrom e branco
- Dia da semana: Quarta-feira
Oxum – Orixá do amor, da fertilidade e maternidade
- Saudação: Ora yê yê ô!
- Cores: amarelo
- Dia da semana: Sábado
Iemanjá – Deusa do mar, segunda esposa de Oxalá
- Saudação: Odò ìyá!
- Cores: prata e branco
- Dia da semana: Sábado
Ossaim – O orixá das plantas
- Saudação: Ewê ô!
- Cores: verde e branco com lista vermelha
- Dia da semana: Quinta-feira
Obá – orixá dos ventos e redemoinhos
- Saudação: Obá Xiré Yá!
- Cores: rosa, coral
- Dia da semana: Quarta-feira
Irokô – O orixá do tempo
- Saudação: Iroko y Só! Eeró!
- Cores: branco, cinza
- Dia da semana: Terça-feira
Oxalá/Oxaguiã/Oxalufã – O orixá maior
- Saudação: ÈPA BÀBÁ !
- Cores: Branco
- Dia da semana: Sexta-feira
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