sexta-feira, 1 de julho de 2011

UMA LENDA DE NANÃ


Nanã é um Orixá feminino de origem daomeana. Segundo as lendas, é a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos:

Obaluaiê (Omulu), Oxumarê e Irôko, os dois últimos não cultuados na Umbanda tradicional.

Este grande Orixá, padroeiro da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas. Nanã, a mais velha Mãe D'água, Orixá mãe e avó é protetora dos homens e criaturas idosas.

No culto anterior à chegada de orixás iorubanos à região da atual Nigéria, teria Nanã um posto hierárquico semelhante ao de Oxalá ou até mesmo de Olurum (Zambi angolano). Nos cultos afro-brasileiros, Nanã é apresentada como Orixá indiscutivelmente feminino e associada sempre à maternidade.

É por isso, a mais velha divindade das águas, tendo associações tanto com a vida, como com a morte ou com posição reservada aos velhos em qualquer sociedade. O elemento primordial de Nanã é a lama, o lodo do fundo dos rios e dos mares.

É por extensão o Orixá dos pântanos, o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia (água) e o que foi libertado por mando de Zambi (a terra), sendo portanto sua criação simultânea à da criação do mundo.
 
FONTE: http://cethrio.vilabol.uol.com.br/modelos/arqs_orixas/arqs_orixas92.htm

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